sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Desabafo.

Uma vez eu me procurava, tentava me encontrar. Algumas vezes deitada com o meu amante, abraçada, sem solta-lo, para ter a certeza que eu pudesse contar com ele e enxugar todas as minhas lagrimas,comecei a desabafar, desesperadamente, apertava com a força que o meu coração necessitava sentir pra dizer que eu estava viva, que era só, mas uma queda. Meu coração vai batendo disparado seguindo sempre enfrente buscando a luz um sinal de lua clara, pra que o escuro da jornada não confunda com o olhar da gente, sempre renovando os motivos para sonhar para não esquecer que o amor só com o amor pode se pagar. Não sei ao certo como dizer, como fazer,  encontro-me  assim, desamparada, pensando que se eu viesse até aqui pudesse escrever tudo que estou passando, mas não consigo, tem uma força maior, que diz que eu não estou só, e começo a da o primeiro sorriso, e dizer que a vida é de altos e baixos, e que poucos aqueles que consegue ficar subindo e descendo, mas se alguém aprender , por favor me ensine. Falam de mim, pois o seu rosto é o meu,em cada manhã verá sua imagem e até que console o meu coração,e como estará aquele que ardomeceu?

"Como é que você reage às quedas que sofre na vida?
Como é que você administra os fracassos?
Não há receitas mágicas que nos façam vencer os obstáculos.
Mas ouso dizer que há um jeito interessante de olhar para as quedas que sofremos.
É só não permitir que elas sejam definitivas.
É só não perder de vista a primavera que o outono prepara.
Administre bem os problemas que você tem, não permita que o contrário aconteça.
Se você não administrá-los, eles administrarão você.
Deus lhe quer vencedor, a vitória já está preparada feito o presente que está embrulhado
e que precisa ser aberto. Não perca tempo!
Já começou vencer aquele que se levantou para recomeçar o caminho."

Padre Fábio de Melo. 



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

*

Certamente andando por aquela rua, com fumaças irritantes, movimentações conturbadoras, tubulação de pensamentos... Estava realmente perdida. As pessoas olhavam com um olhar apunhalado, pareciam que elas estavam fazendo caretas, ou querendo dizer alguma coisa, mas alguma coisa impedia elas falarem. Estavam necessitadas, estavam anêmicas, não tinha vitamina C. Mas sempre escutava que as pessoas que são aperreadas, com semblantes de desesperos, que sempre agem com a razão, que estão sempre na frente de tudo, elas são as corretas, era um costume que sempre escutava. Naquele momento que o coração saltou e fez lamentações não reparou, pois toda aquela movimentação conturbava os ouvidos, que já estavam começando a entrar fumaça que ali  passeava como se fosse um complemento, aos poucos consumia, não encontrava, mas nada, tudo congestionado. Caminhava, iam ficando os restos para trás, e aquele cenário ia mudando aos poucos, só não sabia se era o certo deixar tudo para trás, nunca sabemos, mas sempre persistimos em ir, continuava sem pensamentos, alias nunca teve ao certo, não seria agora que iria aparecer. Sem razão alguma, sentiu a necessidade de procurar ajuda o primeiro a se oferecer, foi o que, mas pulsava, o que mas precisava ser aceito,o que mas apertava quando não era escutado.Incrível que ele nunca havia desistido de lutar,mas é incrível como sempre alguma fumaça, ou outra coisa consegue tirar a nossa audição, para que possamos realmente ouvir, e entender o verdadeiro motivo de se perder. Mas mesmo assim continuou andando e esperando o que havia pedido pelo sedex.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Estranha.

Uma louca, que não sabe nem pensar e muito menos amar, que mania chata essa de querer ficar mandando no coração, querer mandar em si... Deixa voar, senão a vida, quem ensina? Pensamentos malignos que ficam te seguindo, tem fé não? Que desespero é esse? São essas pessoas que não deixam a gente nem bater a asa, até queria poder voar, ainda, mas tem a preguiça, tem os brinquedos que sempre atropelamos. Elas dizem tanto que é tão fácil, que ta se tornando difícil, de viver, é estranho. Sempre tem aquele caminho, mas sempre aparece a duvida, ai depois mistura com o medo, ja quer voltar para aquele outro caminho, aí vai desgastando.. Ai aparece todas aquelas pessoas querem ser simpáticas, com sorrisos e abraços sem sentindo algum.. Mas elas se acham verdadeiras e boas. O amor próprio nunca apareceu, como uma configuração em ferramentas, ele sempre aparece eu sugestões, mas logo some, ele seria fundamental, mas enquanto ele não chega (já mandaram, pelo sedex, dizem que é mandou, chegou ), podemos criar algo, parar não seria a melhor coisa.Esperar pior ainda. Então vamos andar talvez alguém nos acompanhe. Vamos. Logo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Saudade,

Era aquela historia de criança, aquele seu primeiro beijo, onde o amor era puro, talvez fosse só naquela época que tudo era azul, da cor do amor, que não existia nada, apenas aperto de mão, olhares, abraços, danças na rua, e brincadeira com aquele tal amor misturando. Como poderia nascer um imenso paradoxo. Certamente foi passando a vida, foram passando amores, foram passando fases, mas esse amor passava de uma forma diferente, ele passava não como um passado, mas como um presente um futuro, que me acompanhava. Junto com ele só vinha à saudade, as marcas que ele havia deixado naquele espaço, o seu cheiro naquela esquina até hoje existe. Tudo havia virado apenas lembranças, a saudade virou uma mania de ser sentida, e super acolhida. Comecei a ver a saudade de um modo que ela pudesse me sentir, mas próxima, às vezes me atormentava, na madrugada eu acordava o seu cheiro estava ao redor da casa, mas era só a saudade, não havia nada. Mas o amor me ensinou a viver assim, com a saudade, é melhor do que não viver.